27 janeiro 2014

Inicia a segunda fase da 2ª Edição do Concurso Start Up Universitário

Inicia hoje, a segunda fase da 2ª Edição do Concurso Start Up Universitário “Rota ao Business World”.

Após a primeira fase “Abastecimento de Ideias” foram seleccionadas:

· Na cidade da Praia: 28 participantes com 10 ideias de projectos nas áreas: Agronegócio, Comércio, Turismo, Transformação de Pescado, Serviços, Energias Renováveis e TIC’s;

· Na Cidade do Mindelo: 27 participantes com 10 ideias de projectos nas áreas: Comércio, Cultura, Turismo, Serviços, Energias renováveis, Engenharia, Agronegócios e Indústria.

A 2ª fase compreende 2 semanas de trabalho, de 27 Janeiro a 07 de Fevereiro, sob a orientação de um consultor experiente, e visa a elaboração do plano de negócio. O Consultor destacado deverá apoiar os vencedores da Fase I na pesquisa de campo,  elaboração do Plano de Negócio e preparação para a defesa do projecto. Ainda os concorrentes participarão nas actividades complementares que compreendem visitas a empresas e troca de experiências com empresários de diversas áreas de negócio; jogos de gestão outdoor, para o desenvolvimento de competências de liderança, cooperação e gestão do risco; acções de formação à medida.

Os concorrentes da 2ª fase farão a apresentação dos projectos no dia 08 de Fevereiro, em formato “elevator pitch”, aos membros do Júri, devendo a mesma não ter a duração superior a 10 minutos. Desta fase “Rota ao Business World” o júri selecionará os seis melhores projectos.


Fique atento às novidades no site da agência e redes sociais.

ADEI lança Fundo Capital de Riscos e apresenta INOVAR na Cimeira Africana de Inovação

No próximo mês de Fevereiro, 4 a 6, decorrerá a primeira Cimeira Africana de Inovação - AIS, na cidade da Praia. Este é um evento catalisador, parte integrante de um esforço muito mais amplo para acelerar o crescimento da inovação em África a nível da política e a o nível dos empresários.
Criatividade, Inovação e Empreendedorismo são as chaves para a transformação socioeconómica; o projecto irá reunir empreendedores, inovadores, financeiros, políticos e pesquisadores em um único lugar para, realizar um amplo diálogo sobre a inovação em África, compartilhar ideias, obter informações para o acesso ao financiamento e ainda disponibilizar os produtos aos mercados.

A ADEI foi a primeira instituição a acolher o projecto, tendo assinado um protocolo de cooperação entre a agência e a IHABA, empresa que tem como objecto a organização, divulgação e execução da Cimeira "Africa Innovation Summit". Ainda no âmbito deste evento a ADEI apresentará o programa INOVAR e, em parceria com o MTIE, UNIDO e Bolsa de Valores irá lançar o Fundo Capital de Risco, que terá a missão de prover capital e acompanhamento técnico a PME´s e startup´s em Cabo Verde, em sectores com alto potencial de crescimento, constituindo-se assim como uma possível solução para o grave problema de acesso ao capital que aflige o sector privado em geral e as PME´s em particular, no país.

07 janeiro 2014

Parceiros lançam projecto “Regresso Temporário de Nacionais Qualificados III”

O Ministério das Comunidades, a OIM e a ADEI apresentam o projecto “Regresso Temporário de Nacionais Qualificados III”, amanhã, dia 08 de Janeiro, nas instalações da ADEI.
O envolvimento dos Cabo-Verdianos residentes no exterior no processo de desenvolvimento de Cabo Verde constitui um dos objectivos do Programa do actual Governo, sendo a mobilização de competências uma das prioridades. É nesta óptica que o governo vem cooperando com parceiros internacionais nomeadamente a OIM, no sentido de implementar mecanismos que permitam aos quadros Cabo-verdianos residente no exterior vir a Cabo Verde dar o seu contributo profissional.
O TRQN  tem por objectivo contribuir para a capacitação das instituições públicas, privadas e da sociedade civil cuja actuação e mandato abrange sectores económicos e sociais identificados como prioritários para o crescimento e redução da pobreza nacional.

Mais informações no site da ADEI.

06 janeiro 2014

"O nosso lixo pode ser uma riqueza"

O segredo do empreendedorismo é muitas vezes ter a coragem de inovar. Adelaide Santos é um exemplo disso, aquilo que outros poderão considerar lixo, a artesã dá-lhe novas formas de vida. O resultado é bijuterias, quadros e outras relíquias. Começou a trabalhar como empregada doméstica antes de se dedicar ao artesanato. A descoberta do talento para a reutilização de materiais surgiu com a ajuda de uma amiga, que decidiu dar-lhe formação.
 Adelaide Santos pegou o lema depressa e pouco tempo depois deparava-se com tardes passadas com criações de malas, bijuterias e objectos para enfeitar."Eu não sabia fazer praticamente nada, mas depois da formação, a minha amiga disse-me que isto deveria ser um dom que eu tinha, eu só precisava de despertar a vontade", contou.

Em 2009, foi convidada a expor os seus produtos na Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), pelo IEFP. "As pessoas começaram a ver e a gostar e a partir de então as Câmaras começaram a chamar-me para expor nos seus eventos, em São Vicente, no Sal, no Tarrafal, Santa Cruz e Praia", referiu.

Em todos os lugares que expunha, perguntavam-lhe sempre onde podiam encontrar a sua loja e foi isso que a levou a pensar que precisava de ter o seu próprio espaço para começar a desenvolver outros projectos. Quando soube do concurso realizado pela ADEI para dar apoio a projectos de empreendedorismo feminino, decidiu inscrever-se. Depois de quase um ano de formação em como criar um negócio, foi uma das vencedoras e conseguiu ver o seu projecto apoiado pela Incubadora de empresas.

O trabalho começou logo na altura de concorrer para um espaço no Platô, na cidade da Praia. O local já está garantido, Adelaide Santos aguarda agora por financiamento para poder pagar a renda que ainda é muito alta para a artesã.

"Neste momento já contactei muitos bancos, inclusivamente o Banco da Cultura, para ter um apoio neste início do negócio, mas ainda não tive nenhuma resposta", explicou.Não baixou os braços durante a espera. Entretanto tem trabalhado através de casa: "Muitas pessoas às vezes trazem amigos de fora, emigrantes, turistas e há outras que já me ligam com pedidos para eu ir entregar.""O que quero é abrir um espaço em que possa vender as minha criações e as de outros artesãos comprados por mim noutras ilhas", explicou.

Entretanto, tem em mãos outro projecto paralelo de formações à comunidade para a sensibilização sobre a diminuição de lixo e a sua reutilização. "O lixo também pode ser uma riqueza, eu fico muito satisfeita quando consigo passar essa mensagem aos jovens e vejo como eles ficam contentes em criar coisas a partir daquilo que anteriormente poderia ser considerado inutilizável, além disso, também é uma forma de lhes dar um ofício", afirmou.

Este foi o resultado da sua experiência na zona de Latada e São Pedro, formação que foi financiada pelo Ministério do Ambiente. Cascas de abacate, sementes de fruta ou garrafas de plástico tornam-se assim composições de colares, malas e quadros. "As pessoas nem fazem ideia de tudo o que se pode fazer com pacotes de leite, paletes ou mesmo discos antigos. Nas formações que dei senti que as pessoas passaram a respeitar mais a natureza e a ter uma consciência sobre a necessidade de salvaguardá-la", reflectiu.E por isso mesmo é que o projecto Blak Art quer englobar a formação criativa no aproveitamento do lixo, com base num espaço destinado a assegurar a exposição dos produtos.

@Susana Duarte

06.01.2014

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