Frantz Tavares, PCD da ADEI:
GEW cimentou o empreendedorismo
enquanto prioridade.
Neste momento estamos
na fase final de planeamento das actividades e a mobilizar os parceiros em
todas as ilhas do país e na diáspora para as várias acções de promoção a
realizar durante a semana.
Quais são as expectativas [da organização] em
relação ao evento de 2013?
As expectativas são
maiores de ano para ano. Pretendemos superar os números do ano passado em
termos de actividades, parceiros engajados e participantes. Este ano vamos além
do território nacional e de fato concretizar a visão de uma Nação Global, bem
como o slogan desta edição (Empreendedorismo sem Fronteiras) com o envolvimento
da nossa diáspora. Se conseguido, olharemos com ambição a renovação do
reconhecimento internacional que o país foi alvo este ano (Country of the Year)
em resultado do sucesso da edição de 2012.
Pode-se afirmar que este evento causou
mudanças na forma de se fazer negócios em Cabo Verde? Que tipo?
A semana global veio
cimentar a sensibilidade nacional para a prioridade que representa o
empreendedorismo, num contexto em que o país acredita que o seu futuro
dependerá de uma atitude audaciosa e de desafio face à incerteza. O país assume
o desafio e vem executando nos últimos anos várias reformas do ambiente de
negócios, investimentos em infra-estruturas, uma forte política de atracção de
investimentos no quadro de uma estratégia clara de desenvolvimento de novos pólos
de competitividade para além do Turismo.
É possível ensinar alguém a ser empreendedor?
Ao empreendedor
transmite-se conhecimentos e ferramentas, bem como aspectos comportamentais,
nomeadamente a atitude e motivação necessárias para o processo empreendedor.
Este processo que se caracteriza por uma enorme incerteza exige capacidade
técnica, perseverança e elevados níveis de motivação, pelo que acreditamos que
a capacidade empreendedora se desenvolve não se ensina.